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EXPORTAÇÕES
Porto alfandegado na Amazônia Ocidental tem tarifas reduzidas

Data da notícia: 2016-10-04 09:59:44
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(Da Redação) O presidente da Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado de Rondônia (Soph), Leudo Buriti, se reuniu com membros do Conselho de Representantes da Federação das Indústrias de Rondônia (Fiero), na última sexta-feira (30), para apresentar o único porto alfandegado na Amazônia Ocidental brasileira apto a receber mercadorias importadas ou exportadas.

?Temos redução de 30% no custo de transporte, se comparado com outros portos nacionais; a tarifa de granéis líquidos é de R$ 2,06 por tonelada, uma das menores do Brasil?, informou o presidente da Soph.

Outra vantagem apontada por Buriti é a duração do transporte. ?Se usassem Manaus, a demora seria de oito a dez dias, porque lá o porto não é alfandegado. Nossa tendência é vencer, mesmo competindo com portos do estado do Pará?.

Durante a cheia do rio Madeira, em 2014, o movimento no porto alcançou 3,7 milhões de toneladas, um recorde ao somar as cargas gerais, contêineres, granéis e líquidos tanto importação como exportação. Em 2015, atendendo dentro dos parâmetros normais, a marca registrada de movimentação foi de 2,8 milhões de toneladas. ?A expectativa para 2016 é ficarmos até 15% acima desse valor?, ressaltou Buriti.

O presidente afirmou, ainda, ao Conselho da Fiero, haver um mal-entendido a respeito das instalações do porto. Dentro do regime portuário público há espaço para as fiscalizações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama), Ministério da Agricultura (Mapa), Receita Federal e Secretaria Estadual de Desenvolvimento Ambiental (Sedam), que atuam em conjunto.

?Alguns empresários de Ji-Paraná preferem exportar por Itajaí (SC), por ignorar que o nosso porto é alfandegado. Nossa estrutura está à disposição das empresas para todo tipo de carga destinada a qualquer país?, acrescentou.

Conselheiros da Fiero indagaram a respeito de investimentos. Segundo Buriti, existe previsão orçamentária de R$ 22,7 milhões, dos quais R$ 4 milhões foram utilizados pelo convênio firmado com a Secretaria dos Portos, atualmente ligada ao Ministério dos Transportes.

A expectativa é substituir duas balanças que foram avaliadas em R$ 1,9 milhão, por outras melhorias, entre as quais a construção da uma sede administrativa e a recuperação do teto do barracão alfandegado, recentemente destruído durante um temporal. ?Na primeira fase foi possível liberar recursos para compra de equipamentos, e, na segunda, construiremos a sede anexa ao poligonal?, admitiu Leudo Buriti.

O porto tem três áreas arrendadas: a da Hemasa (grupo Maggi, para grãos), Ronave (carnes e hortifrutis) e BDX (madeira de florestas plantadas).

Com informações da Assessoria Fiero.

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